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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Tendências em artesanato e decoração 2024

 


Agora que já falamos das cores, que tal conhecermos as tendências em artesanato e decoração para 2024? O que está em alta na decoração? Qual a cor favorita nos mecanismos de busca? Quais técnicas e temas estarão em alta? Mais uma super seleção de ideias e inspirações segundo o Pinterest Predicts! Se você não sabe, vem que eu te conto tudinho!

domingo, 4 de fevereiro de 2024

De que cor será o seu 2024? Aposte nessa tendência!


Que a cor do ano 2024 eleita pela Pantone é a Peach Fuzz muita gente já sabe, mas você sabe quais combinações são possíveis, quais paletas podem ser usadas? Você tem ideia de como essa cor pode ser utilizada nos mais variados segmentos como moda, decoração, artesanato e acessórios? Então fique aqui e conheça essa cor linda e delicada, saiba mais sobre essa tonalidade que promete ser tendência mundial! Preparei para você um post explicativo, inspirador e lindo! 

sábado, 7 de janeiro de 2023

Cores que serão tendência em 2023

Já é Ano Novo, 2023 já chegou! E com ele muitas novidades e a definição das tendências em cores pelas principais empresas do setor de design, pigmentos e tintas. Se você ainda não está por dentro do que estará em alta para esse ano, é hora de se atualizar! Venha comigo e entenda porque é importante acompanhar essa tendências.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Cores que serão tendência em 2021

 

Uma tendência de mercado é a indicação de um caminho a seguir, uma pista que o comportamento dos consumidores e dados de pesquisas estão apontando. Isso significa que o estudo dessa tendência revela como será o futuro, prevendo com certa dose de acerto as necessidades e os novos desejos do consumidor. Através de um estudo minucioso, as empresas antecipam as tendências já existentes ou latentes do consumidor por meio da oferta de produtos e serviços. Venha conhecer as tendências em cores para 2021!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Colorindo a vida com crochê

 


Já contei aqui uma vez do meu encantamento pelas lojas de armarinhos, o quanto as cores dos novelos, linhas e meadas de bordar me deixavam encantada, hipnotizada. Adorava acompanhar a minha avó quando ela ia comprar meadas para bordar ponto cruz e novelos de fio para os barrados de crochê das toalhas. E assim nasceu a minha paixão por linhas, fios, lãs, aviamentos, agulhas e tesouras, mesmo não costurando, não pregando sequer um botão. Tive o privilégio de aprender a bordar com ela, de herdar o amor pelas linhas e também pelas plantas, algumas heranças são mais valiosas que qualquer fortuna...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu, por mim, em cores


Lembro claramente de quando ainda era criança, como as papelarias me encantavam, aquela variedade de papéis, canetas, papéis de carta, e nem era como hoje, era muuuuuuuuuito mais restrito e diga-se de passagem a grana também. Essas coisas eram esporádicas, comprar bobagens era algo bastante moderado, poucas ocasiões e se houvesse merecimento... Como eu era terrível, geniosa, desobediente, marrenta, teimosa e resposteira... kkkkkkkkkkkk, não preciso nem contar que eram raros esses momentos. Lembrando disso esses dias, do tempo em que ficava em papelarias e lojas do gênero namorando aquelas miudezas coloridas, percebo que não eram as coisas em si que me encantavam e prendiam minha atenção, mas sim, as cores. Sou fascinada por elas, tenho minhas preferências, mas desde que haja bom gosto, gosto de tudo, de todos os estilos, dependendo do dia, do meu humor. Quando era adolescente, passava as férias de julho com a minha avó, que me criou na minha primeira infância, sempre saíamos juntas e lembro de como ela era apaixonada por bordados, foi em uma dessas férias que aprendi a bordar ponto cruz. Isso também foi algo muito fácil pra mim, até hoje, sendo trabalho manual, confesso que tenho uma facilidade absurda pra aprender. O cenário das papelarias da infância mudou para o balcão das lojas de armarinhos, eu ficava parada em frente aos mostruários de linhas de bordado, fitas, olhando, apaixonada por aqueles degradês e nuances, tanto que desde os 13 anos eu bordo.


Ao longo desses anos adquiri uma quantidade considerável de meadas de linhas, tenho caixas como essas da foto lotadas delas. De lá pra cá nunca parei de bordar, coisas pra minha família, bordei jogos de toalha de banho e uma toalha de banquete de 3,5m pra fora,  bordados pra dar de presente, coisas pra minha casa, todo o enxoval do Leo (da Mariana não bordei uma fralda...) e por aí vai. Nessa etapa da minha vida, o bordado agora é meu lazer, quando tenho um tempinho bordo um pouquinho, mato a vontade e as saudades de quando bordava junto com a minha avó, que se foi tão cedo e me deixou meio órfã. Já sei que devem estar pensando que sou louca e que horas durmo... hahahahah, mas é isso... Eu pinto e bordo! Passada essa fase, um pouco mais velha, passei na UFPR, maravilha, sem mensalidade, mas..... com xerox, livros, ônibus, almoço e ainda tinha as escapadas de final de semana. Meu pai sempre me custeou todas as vezes que pedi e precisei, mas eu detestava pedir, já sabia do tanto de despesas que tínhamos e já me achava meio grandinha pra ficar dependendo, meu curso era em período integral, o que é sinônimo de estudante desempregada. Fiz vários estágios e acabei conseguindo ser bolsista do CNPQ, mas ainda assim não era suficiente, porque além da faculdade eu tinha inventado de casar e queria comprar várias coisas pra minha casa. Pensei numa forma alternativa de ganhar dinheiro e me achei nas bijuterias, fiz bijuterias a faculdade todinha, e com a ajuda da minha mãe bombons e trufas também, todos os dias eu vendia TUDO e não vencia as encomendas que tinha, sou turca? Pior que sou mesmo... me mantive, paguei minhas despesas, mensalidades da comissão de formatura, bem como as festas de final de semana, que não foram poucas. Então novamente... as cores... fui à uma loja de peças com uma amiga que fazia biju, quando cheguei lá me encantei com aquelas prateleiras lotadas de bolinhas coloridas, foi meu paraíso por 10 anos, até depois de casada ainda fazia, mas acabei cansando, vendi todo o meu estoque de material pra uma loja e parei em definitivo, até hoje ainda me pedem, mas cansei mesmo...


Depois disso veio a pintura country, decoupage, scrapbooking, costurinhas, telas... e até hoje o encanto e o fascínio são os mesmos, fico hipnotizada, quero comprar tudo, quero todas as cores, meu sonho de consumo é mandar fazer o catálogo da Suvinil todo.... kkkkkkkkkkkkkk.


Esse relacionamento de paixão pelas cores é antigo e com certeza é pra sempre, por isso digo que a minha profissão hoje é a minha cromoterapia, meu bálsamo, meu calmante, onde reencontro meu ponto de equilíbrio, onde em silêncio, crio, penso, avalio, converso com Deus, agradeço e eventualmente peço. É o meu momento de reflexão e introspecção, meu universo paralelo.

Já passei por muitos momentos de dúvida, de crises: pessoal, profissional, de identidade, CPF, maternal e existencial (tragédia total), por não saber o que fazer, e que rumo tomar, em relação principalmente à minha profissão, demorei pra perceber que tenho sim uma alma lúdica, demorei a perceber que poderia usar minha criatividade à meu favor, mas consegui e hoje me vejo muito melhor em vários aspectos. Cada dia eu tenho mais certeza que esse é o meu caminho, cada dia eu amo ainda mais o que faço. E só posso ser grata à todas as pessoas que me proporcionam fazer disso a minha vida, que colaboram comigo, que me apoiam e me incentivam, que caminham comigo de mãos dadas, que ajudam a manter a minha vida colorida, porque eu não saberia viver em sépia ou em preto e branco. 


E se você que está lendo é uma dessas pessoas, receba com carinho e gratidão um grande beijo e um abraço apertado, porque é assim que eu tenho conseguido a cada dia superar muitas dificuldades que sinto, trabalhar de uma forma mais amena muitas coisas indignas que sinto e penso, transformando sempre tudo isso de ruim em algo mais leve, a arte da reciclagem emocional. Através de cada apoio e incentivo, de cada conquista e vitória, dos comentários gentis e carinhosos deixados aqui, eu tenho conseguido sonhar cada dia mais, mais longe e mais alto, enfim, eu tenho sido mais feliz. 
Obrigada!!!

Beijos e bom final de semana  ♥

terça-feira, 24 de maio de 2011

Vermelho - Aprenda e Inspire-se!!!

Há um tempo atrás eu postei aqui sobre o livro "A Cor como informação" de Luciano Guimarães, um livro excelente que aborda a simbologia das cores, tanto o aspecto cultural, quanto à sua simbologia na comunicação, é um livro técnico, mas é uma leitura interessante, leve e muito informativa. Eu adorei a forma como ele descreve cada uma das cores e as relaciona com a comunicação e nossa perceptividade. 

Estou falando novamente nele, porque recebi um email de uma leitora querida, a Ana Maria Gabelini, que gostou do post e ficou curiosa, gostaria de saber de que forma o Luciano justifica que a escolha da capa do livro tenha sido justamente vermelha. Como eu AMO vermelho, resolvi trazer essa informação, fazer uma resenha técnica e também colocar algumas inspirações de coisas que adoro nesse tom.

Capítulo Vermelho: Violência e Paixão

" O vermelho é a cor por excelência, a cor arquetípica, a primeira de todas as cores. [...]  O vermelho é o mais fortemente conotado de todos os termos de cor, mais ainda do que preto ou branco." - Pastoreau, em Dicionário das Cores do Nosso Tempo, p. 160

Nesse capítulo Luciano aborda a agressividade do vermelho, tendo como uma das explicações o fato dessa cor estar no limiar da cor visível. É uma agressividade subliminar e hipolingual, assimilada como cor da proibição, do fogo, do não poder tocar. Essa ideia de agressividade vem também por ser a cor do sangue, facilmente associada à violência; tudo isso somado, forma um código de cultura em relação à cor. Ele se fundamenta também no fato do campo visual, onde o plano de convergências dos raios vermelhos situa-se atrás da retina, enquanto do azul por exemplo seria na frente, o que também é responsável por essa sensação de agressividade, porque trabalha com os planos de distância-profundidade. A cor considerada de oposição ao vermelho, é o verde que representa a calma do elemento água, e o vermelho a agressividade do elemento fogo.


O vermelho tem uma característica muito marcante, a mesma cor consegue associar ideias opostas como violência x paixão, amor x guerra, conceitos antagônicos convivendo na mesma cor. Essa é uma das explicações por exemplo, do uso da cor vermelha nos símbolos de saúde como a Cruz Vermelha, simbolizando o amor divino nas culturas cristãs, fazendo alusão ao amor cristão.


Para o mundo considerado pagão, vai mais além, o vermelho simboliza o pecado, associado principalmente à maçã, da história bíblica de Adão e Eva, é a cor do vinho, representa o amor canal, é a cor da paixão, do coração, dos lábios, remete à erotismo, atração e pecado. Tanto que os prostíbulos são normalmente iluminados com luzes vermelhas e vibrantes (Casa da Luz Vermelha ---> quem lembra? kkkkkk).


Também entram aqui as frutas vermelhas e adocicadas, como morangos, cerejas e maçãs, não dificilmente relacionadas à sensualidade, volúpia, normalmente entre lábios e bocas. Já a pimenta nos mostra a agressividade e o calor do vermelho.


O vermelho foi desde a Idade Média a cor do crime e do pecado possivelmente por sua relação denotativa com a cor do sangue derramado. No trânsito o vermelho é universal e siginifica sinal de alerta, proibição e parada obrigatória. No futebol, vermelho é falta grave e expulsão. Na minha profissão, na farmacologia, o vermelho significa restrição à consumo, orientado somente com indicação médica, um alerta de uso. E quando estamos sem dinheiro nos referimos à isso como "estarmos no vermelho", o vermelho é também manifestação de alerta do organismo, queimaduras de sol, febre, alergias... são reações externadas nessa cor, assim como nossas emoções, por exemplo, vergonha e raiva.


Vermelho é a cor da imposição, da proibição, do alerta, do controle, é a cor que impõe status e glamour, como nos longos tapetes vermelhos em cerimônias importantes. É também considerada a cor da guerra, pelo sangue das vítimas e combatentes, representa o crime e a violência, é associado às chamas do inferno, à impureza, é a cor do manto nas touradas e das luvas de boxe e também do Comando Vermelho. É a cor dos comunistas, da oposição, da esquerda, da rebeldia, considerada a cor do materialismo.

Aplicação da simbologia do vermelho


Ele faz uma descrição e análise detalhada da Revista Veja, explica que o vermelho do título serve para chamar atenção do leitor, fortalece a identidade da revista, e assemelha-se às revistas Times e Der Spiegel. E fazendo uma análise mais criteriosa ( e ele analisa um a um os exemplares), ele conclui que no caso da Veja, o vermelho quando cor predominante, está vinculado sobretudo à rupturas de ordem social, e é nesse âmbito que ela procura prender o leitor, outras vezes, o fundo é vermelho e o titulo de outra cor, prá cada finalidade a revista muda a sua forma de apresentação, alterando diretamente a simbologia e seu impacto sobre nós. É muito interessante, são páginas e páginas dessa análise. Resumindo tudo isso que foi analisado, em poucas linhas e dentro daquilo que eu assimilei, o vermelho é usado quando a intenção é chamar atenção e se sobressair. Porque de todas as cores o vermelho é a cor proeminente, afetando diretamente a percepção e emoções do leitor, e seria essa a minha conclusão sobre a capa do próprio livro ser vermelha. 

Essa foi uma resenha que eu fiz daquilo que li e dentro do que entendi, esse livro enfoca mais o conceito de comunicação, percepção visual e conceitos subliminares. Adorei aprender e saber um pouco mais, me identifico muito com o vermelho, é uma cor que gosto muito em tudo, mesmo sendo intensa, forte e impositiva. E deixo aqui, algumas inspirações que gostei...






















Todas as imagens foram garimpadas no Tio Google ;o)

Eu adorei fazer esse post, foi relaxante prá mim, obrigada Ana, por esta oportunidade de te ajudar e também de me divertir com tantas imagens que gosto.

Beijos ♥

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A tranquilidade do azul e a renovação das borboletas

Quando viemos embora prá Curitiba acabamos por vir morar na casa que era do avô do meu marido, uma casa muito antiga, mas muito boa, como poucas que vemos hoje, em tempos de drywall, tijolo e madeira de lei são pouca bobagem. A casa é imensa e espaçosa, com muita grama e calçada, bate sol de todos os lados e tenho uma vista divina da selva de pedra, bem lá longe de mim. Como toda casa antiga, requer cuidados, manutenção e um pouco de carinho e apreço, coisa que ela na verdade não teve por parte do último inquilino e nós a pegamos em estado lamentável, tivemos que arrumar muitas coisas, e ainda não estamos nem a um terço do caminho, mas devagar chegamos lá, afinal não temos pressa, a casa é nossa e não jogamos dinheiro fora com aluguel e aos poucos ela vai ficando com a nossa cara. Desde que mudei aqui tenho um problema, um vitral redondo e amarelo, no meu quarto e no quarto do Leo, que foi colocado lá para passagem de luz e ventilação, mas que todos os dias, cedíssimo deixa a luz do sol passar e bater direto na minha cútis descansada... o que acaba me irritando e me fazendo perder o sono. Todo esse tempo eu queria fazer 1000 coisas na tal janela, fechar com tijolos mesmo, pintar de uma cor fosca, escura, e o que mais me apetecia... tampar a bendita janela com algo decorativo. Evitei mexer na estrutura porque pretendo aumentar meu quarto e fazer um closet que não tenho, quando eu for mexer com isso vai ser uma vez só....

Eu sempre pensei em fazer uma mandala, mas assim, sem muita convicção... pensei em tanta coisa prá fechar a janelinha, a hipótese que eu mais gostei foi um painel em madeira e nele uma TV LCD... hahahaha, modesta eu, né? Meu marido adora os meus devaneios, mas logo desisti dessa ideia porque eu basicamente não assito TV, no quarto muito menos, então ficaria lá algo caro e sem utilidade alguma prá mim. Só que gostei da ideia do painel cobrindo a janela e fazendo fundo prá alguma coisa.

É engraçado como às vezes o pouco que alguém convive conosco já basta prá nos conhecer um pouquinho que seja, o meu prof Cláudio Hampf sabe que adoro tela redonda e que eu tinha essa ideia inicial da mandala, conversando essa semana ele me sugeriu uma tela redonda compondo um abstrato com formas geométricas, sobre o painel que quero colocar; trabalhando formas, volumes, assimetria. Quando pensei sobre esse projeto, pensei em uma tela redonda em tons mais frios e tinha pensado em um passarinho, baseado num trabalho dele que eu tinha visto, mas ontem ele me sugeriu borboletas! O engraçado é que quando ele falou eu só consegui pensar nelas em azul turquesa, mesclada à tons de fúcsia, magenta e rosa opaco e foi exatamente o que ele me sugeriu, ideias casadas, e estamos vendo se farei uma ou mais telas em composê e tamanhos diferentes e que cor faremos a moldura dela. A ideia do passarinho me pareceu muito estática, mas o movimento que quero fazer das borboletas... na minha cabeça vai ser perfeito, exatamente a sensação de leveza e tranquilidade que eu quero.

Resolvi estudar um pouco o bichinho em si, a cor escolhida, as formas e composições, gostei do que encontrei:

Borboletas prenunciam acontecimentos alegres, a palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo alma e borboleta. Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, a saída do casulo expressa um momento de profunda liberação, renascimento, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal. Significa a libertação da alma e a liberdade (física e de pensamento), superação pessoal, a capacidade de transformar os sentimentos, de transformar a dor e aflições em paz e leveza, que cada um de nós trás em si a possibilidade desta metamorfose.

Círculo, espiral e  formas sinuosas significam estabilidade, proteção, perfeição, renovação e alto fluxo energético, representa o infinito e alto grau de espiritualidade e compreensão, é um símbolo de integração no todo, de estar completo e unido ao seu próprio eu, representa energia vital, energia em movimento.

Azul turquesa é aconselhável para o stress mental, o cansaço e o desejo de purificar-se, de mudanças, de cura interior. É uma cor que nos anima a começar de novo com forças renovadas e ideias novas. O turquesa é bom para momentos em que nos sentimos sozinhos, nos ajuda a ser mais comunicativos, sensíveis e criativos. As palavras-chave relacionadas com a cor são: conhecimento,  integridade, poder, seriedade, generosidade, saúde, cura, frescor, limpeza, perdão, renovação, mudança de vida, metamorfose e sobretudo ALMA.

Nesse estudo busquei algumas coisas que pudessem me inspirar, me ajudar no processo de criação em si e aqui estão alguns dos meu achados.







E é exatamente em busca disso que ando, de paz, de superação pessoal, de cura prá algumas coisas que ainda me fazem ter dias não tão bons. Ando em busca de metamorfose, tentando melhorar sempre, como pessoa, como ser humano e espero que cada dia seja mais um passo dado à frente, sempre... 


Alma,
deixa eu ver sua alma
  a epiderme da alma,
superfície.

Alma,

deixa eu tocar sua alma
com a superfície da palma,

da minha mão,
superfície

Easy,
fique bem easy, 
fique sem nem razão
da superfície, livre
 
fique sim, livre
Fique bem com razão ou não, 

aterrise

Alma,
isso do medo se acalma
,
isso de sede se aplaca
todo pesar
não existe
 
Alma,
como um reflexo na água
sobre a última camada
que fica na superfície,
crise


Já acabou, livre
já passou, o meu temor do seu medo
sem motivo, riso...de manhã, riso de neném
  aágua já molhou a superfície


Alma,
daqui do lado de fora
nenhuma forma de trauma
sobrevive

Abra a sua válvula agora

  asua cápsula alma
flutua na
superfície lisa, 

que me alisa, seu suor
 

O sal que sai do sol, da superfície
simples, devagar, simples,
bem de leve a alma ja pousou, na superfície

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A cor como informação


Não é de hoje que eu sou apaixonada pelas cores e suas influências, seja nas nossas emoções, no nosso ambiente como um todo ou até mesmo na saúde, fundamento esse que é a base da terapia alternativa chamada cromoterapia. E futuramente conto em detalhes minha história e a presença dessas cores nas etapas da minha vida. Sou farmacêutica por formação, mas já fiz tanta coisa que teoricamente seria hobby, que entendo de tudo um pouco. E não esqueço as palavras do meu marido que um dia me perguntou quando é que eu teria um hobby como as pessoas normais, sem profissionalizá-lo... ele estava coberto de razão, acho que tenho esse espírito empreendedor em mim, até quando não quero, as coisas tomam proporções maiores e acaba virando trabalho, comércio. Além disso eu sempre pensei da seguinte forma, se vai fazer faça bem feito, faça direito, não gosto de fazer algo e não saber à respeito, não conhecer a área em que estou atuando, sempre fui curiosa, estudiosa e aprendi com facilidade, sempre fui muito interessada em aprender e assim continuo. Vamos frequentemente ao shopping, apenas passear, fazer um lanche, ver as novidades, não necessariamente gastar, mas alimentar os sonhos e agradar os olhos. Enquanto os meninos vão passear nas lojas de esporte, brinquedos e fliperama, eu já digo - até depois - e me perco nas livrarias. Adoro ficar sozinha, sossegada e em silêncio fuxicando as prateleiras. Nessas minhas andanças conheci os livros de Luciano Guimarães:

*A cor como informação – a construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores
*As cores na mídia – a organização da co-informação no jornalismo




Acabei comprando A cor como informação, estou lendo e adorando, um livro que não é assim tão técnico, de fácil linguagem e compreensão, interessante e muito prático.

Sobre o autor: Luciano Guimarães, nasceu em São Paulo, é doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. É jornalista e designer, professor da UNESP e pesquisador do Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (CISC), pesquisa as cores desde 1983.

Um instrumento útil para jornalistas, designers, artistas e comunicadores em geral

Sobre o livro: "A cor como informação – a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores" apresenta seis capítulos que abordam o tema em sua complexidade. Da exata delimitação da cor como informação cultural, e suporte para expressão simbólica na comunicação humana, até a investigação dos processos de percepção e seus “comportamentos” para a geração de sentido, o autor expõe um universo interdisciplinar, ancorado no que há de mais recente na bibliografia da Semiótica da Cultura e das Ciências da Cultura. A obra encaminha sobre alguns dos problemas do uso das cores no nosso cotidiano e no atual universo da mídia, e apresenta considerações que esclarecem e enriquecem o repertório de todos aqueles que também se utilizam da cor na comunicação. Vai muito além de uma pesquisa interdisciplinar, é uma importante referência atual para o uso do fenômeno cromático. O livro divide-se em capítulos, fazendo associações entre os nomes e propriedades principais das cores e aborda inclusive temas como associações neurológicas, visão, delimitação espacial, relações com informações culturais e simbologias na mídias, (explicando até mesmo porque a capa do livro é vermelha), analisa as capas de revistas e nos mostra exemplos práticos como nas capas das revistas Veja.

1. Introdução: preto no branco
2. Capítulo violeta: a cor para todos os olhares
3. Capítulo azul: a cor profunda
4. Capítulo verde: fotossíntese da cor
5. Capítulo amarelo: tesouros do arco-da-velha
6. Capítulo laranja: a hora da digestão
7. Capítulo vermelho: violência e paixão
8. Conclusão: cinza no ventilador

Este livro foi lançado em 2001, teve sua segunda edição lançada em 2002 e a mais recente em 2004, pela Editora AnnaBlume. Em 2003, o autor lançou “As Cores na Mídia – a organização da cor-informação no jornalismo”, todo voltado para análise da cor em produtos jornalísticos como telejornais, jornais impressos, revistas e websites.
Áreas de interesse: semiótica, comunicação, jornalismo, design, artes em geral.

Ainda não acabei de ler, mas posso dizer que estou bem satisfeita com minha aquisição, diria enriquecedora, construtiva, educativa e sobretudo prazerosa.

Deixo esta música que gosto muito, com meu desejo de uma boa semana à todos.